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sábado, 1 de maio de 2010

CLAUSURA

Mãe, perdoa-me por não poder
Tirar-te desta clausura,
Perdoa-me por não poder
Libertar-me da minha clausura
Perdoa-me por amar-te
Incondicionalmente
Sei da tua solidão
O silêncio da sala de estar
O telefone que não soa
A TV no mesmo canal
Todo dia é tudo igual
As rugas do teu rosto
Te lebram mil desgostos
A tua pele enrugada
Quanto choro na madrugada
Perdoa-me, não sei como ajudar...
A tristeza estampada no rosto
O olhar fundo e desiludido
O medo da partida...
Lembra-te...sempre estou por perto
Amando-te do jeito que me ensinou
Não sei falar-te de amor...
Mas não sabes da minha dor...
Perdoa-me pela clausura
Será que a escolha não foi tua?
Perdoa-me pela clausura
Mas lembra...sempre vou te amar.

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